sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como economizar energia elétrica em casa

Como economizar dinheiro com energia doméstica
Adaptado e ampliado por Antonio Macêdo Filho a partir de texto de Zolton Cohen - traduzido por HowStuffWorks Brasil


Introdução

Há muita coisa que você pode fazer para melhorar a eficiência de energia da sua casa. Alguns cuidados nos seus hábitos cotidianos e a compra ou melhoria de alguns dos aparelhos e outros itens são o melhor caminho. Pense nisso: investir na eficiência de energia, além de ajudar a reduzir o impacto ambiental do seu consumo e diminiui o impacto no seu bolso.

Aqui está um exemplo: se a sua geladeira tem 15 anos ou mais, substituí-la por uma nova poderá reduzir a sua conta de energia entre R$ 23 e R$ 11 ao mês. Esse cálculo foi feito, levando em conta a menor e a maior tarifa praticada no Brasil em julho de 2007, sem contabilizar os impostos que incidem sobre a conta. Isso porque uma geladeira antiga pode consumir o dobro de energia de uma geladeira vendida atualmente no País. Uma geladeira mais moderna gasta 53 kWh por mês. Uma antiga pode gastar 106 kWh por mês. Assim, num ano a economia está entre R$ 276 e R$ 132. Se a geladeira nova custa entre R$ 800 e R$ 2.000, você está ganhando de 6,5% a 34,6% sobre o investimento ao ano. Em alguns casos, é muito mais do que os bancos pagam na poupança, na renda fixa ou nos certificados de depósito bancário.

O bônus extra é aquele dinheiro "ganho" na economia de energia que não está sujeito aos impostos federais ou estaduais. Quando você investe tempo e dinheiro na substituição das janelas e na melhoria do encanamento, os benefícios começam imediatamente. Você pode economizar muito dinheiro em despesas com manutenção. Neste artigo, mostraremos como aprimorar o seu chuveiro, a geladeira e outros parelhos domésticos, que pesam na sua conta de luz. Vamos começar pela avaliação das suas contas de aquecimento e refrigeração, para determinar a eficiência dos seus sistemas atuais.

Calculando quanto você paga

Para ter uma idéia dos ganhos que você pode ter ao atualizar seu equipamento de aquecimento e refrigeração, faça um cálculo usando as contas dos anos anteriores. Embora não seja exato (e baseado em qualquer alteração dos preços dos combustíveis dos anos anteriores), você terá uma base sobre quanto você poderá economizar e se o gasto vale a pena na sua situação. A primeira tarefa é descobrir quanto você gastou de gás e eletricidade no ano anterior nos meses em que não usou gás, óleo diesel ou eletricidade para refrigerar ou aquecer sua casa. As contas mais baixas do ano normalmente serão as da primavera e outono, quando as temperaturas estão mais amenas. Encontre algumas contas destes meses e tire a média para chegar a uma despesa mensal típica de não aquecimento e não refrigeração. Isto vai lhe fornecer um número "base". O resultado é o que você normalmente gasta para aquecer a água, cozinhar, secar a roupa, iluminar a casa e outros usos que não envolvam ligar os principais equipamentos de aquecimento e refrigeração. Multiplique este número por 12 e o total é a sua taxa base anual para gás e eletricidade. Depois some um ano completo de contas - de dezembro de um ano até dezembro do outro ano. Subtraia o número "base" do total anual das contas e o que sobrar é o que você gasta em aquecimento e refrigeração. Você pode refinar este processo dividindo os cálculos em categorias separadas para o gás e eletricidade. Com estes números em mãos, você poderá decidir melhor se deve ou não atualizar o equipamento para obter melhor eficiência.

Domando os vilões: ar condicionado e chuveiro

Dois vilões dos gastos de energia de qualquer casa são o chuveiro e o ar condicionado, além da, geladeira, já citada na introdução. O primeiro é mais usado no inverno e o segundo, no verão. Apenas um chuveiro elétrico gasta, numa casa de família comum brasileira, 90 KWh ao mês, sendo responsável por 25% a 35% dos valores da conta de luz mensal. Já quem usa ar condicionado, por oito horas diárias, gasta entre 150 KWh a 180 KWh por mês. Convertendo em reais, o chuveiro elétrico pode custar mais de R$ 40 ao mês, dependendo do Estado onde você mora, e o ar condicionado, mais de R$ 78 ao mês.

Mas como então diminuir os gastos com estes vilões? Primeiro, é preciso levar em conta a recomendação de investir em aparelhos novos, que normalmente são mais econômicos. É também importante verificar as projeções de consumo de energia. O selo Porcel, de consumo de energia, é uma interessante ferramenta para quem comprar qualquer eletrodoméstico, já que mostra os valores de consumo.

Além disso, há algumas atitudes que podem ajudar a diminuir o consumo.
No caso do chuveiro elétrico:
· evite banhos longos;
· selecione a opção verão sempre que puder,
· limpe os furos periodicamente para que haja mais vazão de água
Estas dicas valem também para a torneira elétrica.

No caso do ar condicionado:
· coloque o aparelho em uma área de bastante circulação de ar e, de preferência, no alto já que o ar frio desce em relação ao quente, tornando mais eficiente a refrigeração;
· limpe o filtro pelo menos uma vez por mês;
· desligue o ar toda vez que você for se ausentar por um período longo;
· mantenha janelas e portas fechadas para evitar a evasão do ar refrigerado

A aquecimento de água a gás

Várias cidades brasileiras têm ampliado seu sistema de distribuição de gás encanado. Instalar um aquecedor a gás para o chuveiro e a torneira do banheiro e da cozinha pode ser uma boa opção. Segundo o Ultragaz, empresa distribuidora de gás natural, a opção por gás pode trazer uma economia de 30% a 60% nas contas de uma residência no final do mês. Pelo menos, com os preços praticados até julho de 2007 na maioria das cidades brasileiras. Assim, como os aparelhos elétricos, os aquecedores a gás podem ter previsão de consumos diferenciadas. Obviamente, aparelhos mais eficientes energicamente podem custar mais caros. É preciso fazer uma boa avaliação do seu caso específico.

Além disso, se você optar pela compra de um aquecedor de ar ou de água novo, conheça os serviços do instalador antes de contratá-lo para o trabalho. A qualidade da instalação é muito importante. Um trabalho mal feito em um equipamento bom resultará em sucessivos reparos futuros e você terá de gastar mais tempo ou dinheiro do que estava previsto.
Tenha certeza de que o instalador fará uma auditoria completa na sua casa antes de começar a conversar sobre um aquecedor de ar ou de água específico.

Serviço sem reservatório

Na Europa, em muitos países se utiliza nos quartos dos hotéis reservatórios pendurados na parede, que são aquecedores de água instantâneos. Esse tipo de aquecimento também existe em algumas cidades brasileiras. Os reservatórios contêm um elemento elétrico ou um queimador, que aquece o fluxo da água do aparelho. Abra a torneira de água quente e o queimador ou elemento elétrico ligará; feche a torneira e o queimador ou elemento elétrico desligará e a água quente cessará.

Os aquecedores de água sem reservatório são eficientes na economia de energia porque praticamente não perdem calor no modo standby, o que é comum nos aquecedores de água com reservatório. Quando não são usados, o calor do reservatório de um aquecedor de água convencional de 150 ou 190 litros é transferido para o ambiente à sua volta e o queimador liga para manter o reservatório quente. A perda de calor no modo standby também contribui para o aumento da carga de refrigeração de um sistema de ar condicionado durante o verão.
Outra vantagem em usar o aquecedor de água sem reservatório, embora isto não tenha nada a ver com economia de energia ou eficiência, é que você nunca fica sem água quente. Você pode tomar um banho atrás do outro e nunca terá que esperar a água no reservatório aquecer.

Os modelos mais novos de aquecedores de água sem reservatório contêm queimadores de capacidade variável, que automaticamente ajustam a chama ao volume e à temperatura da água que passa pelo convertor de calor, resultando em aquecimento mais eficiente e produção de temperatura mais precisa. A ignição é fornecida por um dispositivo de faísca, eliminando a perda de energia devido a uma luz piloto permanente. Os queimadores do aquecedor de água sem reservatório são mais eficientes que os queimadores dos aquecedores de água com reservatório.

Os fabricantes continuam a refinar o mecanismo dos aquecedores de água sem reservatório. Eles estão à venda nas lojas de construção e nas grandes lojas para reforma e manutenção. Alguns aspectos a considerar antes de comprar um aquecedor de água sem reservatório.
Outra implicação do aquecedor de água sem reservatório é que estes aquecedores precisam de um certo fluxo de água passando pelo aparelho para ativar o interruptor que liga o queimador. Se você estiver usando cerca de dois litros de água por minuto, o queimador não acenderá e você não obterá água quente. Os aquecedores de água sem reservatório também necessitam de 5 a 15 segundos para aquecer a água até a temperatura desejada. Em casas grandes onde a espera pela água quente já é longa, o tempo que a água leva para chegar ao usuário pode parecer interminável e também ocorre o desperdício de água.
Mas há o lado positivo. Muitos aquecedores de água sem reservatório são do tamanho de uma mala grande e devem ser pendurados na parede. Isto libera um espaço precioso na sua casa.

A aquecimento solar


Os sistemas de aquecimento solar de água são de longe a maneira mais eficiente e ecológica de se aquecer água para consumo, não apenas doméstico, mas também em instalações maiores. O funcionamento é muito simples: os coletores solares, que são acumuladores térmicos, capturam o calor do sol e o transmitem para a placa coletora por onde passa a água, que, portanto, se aquece. As placas são protegidas normalmente por vidro, que permite a passagem do calor do sol e impede a sua saída, e por isto acumulam calor. Gradualmente a água quente é substituída por outra fria servida por um reservatório elevado e acumulada em um ou mais boilers, que mantêm a água aquecida por até alguns dias e abastecem a instalação de água quente para banho, pias, lavanderias, e até mesmo piscinas ou processos industriais, dependendo do tamanho da instalação.

Dimensionados e posicionados adequadamente (orientados preferivelmente para o norte e inclinados em poucos graus acima da latitude do local), os coletores solares podem substituir completamente outros sistemas de aquecimento de água. Se compararmos com o chuveiro elétrico, a economia com consumo de energia é brutal, e em relação aos sistemas a gás, a principal vantagem é evitar o consumo de recurso não renovável, uma vez que os coletores utilizam a fonte de energia mais abundante que temos e que, além de renovável, também é a mais barata, o sol.

Uma instalação adequada para uma família brasileira padrão, de classe média, pode custar em torno de R$ 2.000,00. Estudos dão conta que, para a cidade de São Paulo, a economia proporcionada pela opção solar para aquecimento de água, comparada ao consumo de energia que se teria com o uso de chuveiros elétricos, compensa o investimento em 18 meses.
Isto sem contar o benefício para o meio ambiente em se utilizar menos gás e energia elétrica.

Escolhendo o ar condicionado

Assim como um sistema de aquecimento, um sistema de refrigeração deve ser instalado e dimensionado corretamente para funcionar bem e manter a eficiência para o qual ele foi projetado.
Para evitar reclamações de refrigeração insuficiente durante o verão, era comum a instalação de aparelhos de ar condicionado maiores do que o necessário. Esta prática significa que um ar condicionado funciona por um curto período durante muitos dias, refrigera a casa rapidamente e desliga até o termostato indicar a necessidade de refrigeração de novo. O resultado é uma casa que resfria rapidamente, mas não faz passar ar pela bobina do evaporador o tempo suficiente para atingir uma boa desumidificação - em outras palavras, uma casa fria e úmida. Os proprietários diminuem o termostato até acontecer a desumidificação, mas a casa fica muito mais fria do que necessário.
A instalação do ar, como já foi dito, também deve levar em conta um espaço com boa circulação de ar e, de preferência, no alto da parede para melhor circulação.
Comprando aparelhos domésticos
Não custa lembrar: aparelhos domésticos novos tendem a ser mais econômicos. Entre as razões para isso, estão a tecnologia mais avançada nos aparelhos mais novos. Além disso, em geladeiras antigas, por exemplo, as borrachas que isolam as portas acabam se desgastando e boa parte da refrigeração acaba "escapando".

Tendências para lavadoras de roupa

As lavadoras de roupa com abertura frontal são consideradas padrão na Europa e em aplicações comerciais nos EUA. Fontes caras de energia e espaços menores para morar conduzem ao uso deste tipo de máquina no mundo inteiro, e agora elas estão começando a substituir as máquinas de lavar roupa com abertura por cima nos EUA.
As vantagens das máquinas de lavar com abertura frontal em termos de economia de energia são convincentes, mas elas têm outras características. As máquinas com abertura frontal usam de um terço até metade da água que as máquinas de lavar com abertura por cima usam. Como algumas máquinas precisam ser aquecidas, reduzir o volume de água usado significa que o aquecedor de água não precisa funcionar tanto quanto nas máquinas de abertura superior, resultando em economia de energia e em economia de água.
Algumas máquinas de lavar roupa incluem um elemento de aquecimento que pode ser ativado e que é muito parecido com aquele usado na lavadora de louça para esquentar a água acima da temperatura normal. Esta característica pode ser usada para fins especiais, como por exemplo, a desinfecção da roupa do bebê ou para lavar lençóis e fronhas em época de epidemia de gripe.
As máquinas de lavar roupa com abertura frontal limpam jogando a roupa de cima para baixo e mergulhando-a na água repetitivamente durante o ciclo de lavagem, ao invés de balançá-la de trás para a frente, como nas lavadoras de roupa com abertura em cima. O tambor gira em um eixo horizontal ao invés de um eixo vertical. Testes indicam que este tipo de lavagem horizontal limpa a roupa melhor e mais delicadamente. As máquinas de lavar roupa com abertura frontal também usam ciclos de enxágüe e secagem de alta velocidade; algumas podem girar o tambor em até 1.400 rpm, o que gera maior remoção do resíduo da água e do detergente.
Por ter uma velocidade de giro maior, elas removem mais água e a roupa precisa de menos tempo para secar, o que gera economia. O tempo de secagem mais curto também significa que a roupa tem menos contato com o ambiente de alta temperatura, o que ajuda o tecido a durar mais.

As máquinas de lavar roupa com abertura frontal e as secadoras do mesmo tipo podem ser empilhadas, economizando um espaço valioso. Isto significa que as duas máquinas cabem em uma área onde duas máquinas convencionais de abertura por cima não caberiam. Além disso, muitas pessoas acham mais fácil colocar e retirar a roupa de uma máquina com abertura frontal.
Outra vantagem destas máquinas é que, como elas usam menos água, necessitam de menos detergente e água sanitária para limpar a roupa. Entretanto, muitas destas máquinas necessitam usar detergentes que fazem pouca espuma para trabalhar apropriadamente.

Atualização das máquinas com abertura superior

Para acompanhar o interesse em economizar água e energia, os fabricantes de máquinas com abertura superior estão oferecendo modelos com características competitivas. Algumas máquinas novas no mercado têm um agitador central. Outros fabricantes oferecem ciclos de secagem em alta velocidade. A maioria usa menos água do que os modelos anteriores e necessitam de menos detergente e água sanitária. Entretanto, algumas necessitam de detergente que fazem pouca espuma para funcionar de maneira otimizada.
Visitar uma loja de aparelhos domésticos ou o site do fabricante pode ajudar você a selecionar a máquina mais apropriada para as suas necessidades entre os diversos modelos disponíveis no mercado.

Classificação da lavadora de louça

Se você está pensando em comprar uma lavadora de louça nova, considere as suas necessidades antes de tomar a decisão final. Estes aparelhos domésticos são produzidos em tamanhos padrão e compacto. Se você cozinha muito e muita louça suja é gerada, o tamanho padrão é mais indicado. Como a água quente é a maior despesa de uma lavadora de louça, fazê-la funcionar completamente cheia é uma boa idéia. Se você tem que usar a lavadora de louça tamanho compacto várias vezes após uma única refeição, você gasta mais água quente e eletricidade do que se você usar uma máquina tamanho padrão uma só vez.
As lavadoras de louça são produzidas com elementos de aquecimento internos que elevam a temperatura da água até 60ºC e esterilizam a louça. Esta elevação de temperatura permite que o detergente se dissolva e limpe a louça corretamente.
No Brasil, o tanto os produtos a gás ou elétricos, tem seus selos de eficiência energética. Conheça um pouco mais sobre isso a seguir.

Selos de eficiência energética

No início deste século, os consumidores brasileiros começaram a se preocupar com o fantasma do apagão energético. As chuvas mais escassas e a falta de investimentos no setor energético acabaram forçando o racionamento de energia nas casas brasileiras. O governo acabou, então, despertando para o problema. São de 2001, o decreto 4059 e a lei 10.295 que prevêm um programa de regulagem do consumo de energia nos aparelhos de consumo doméstico.


O Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) criou os selos de eficiência energética, que devem estar colados em todos os eletrodomésticos novos à venda. São dois selos: o Procel, para medir a eficiência energético dos aparelhos movidos a eletricidade, e o Conpet, para medir a eficiência energética dos aparelhos movidos a gás. O nome Procel vem de Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, organizado pela Eletrobras, desde 1993, mas que começou a ter mais importância para o consumidor depois do apagão. O Conpet vem de Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural, organizado pela Petrobras e surgiu em 2005.

Conheça o selo Procel para escolher melhor seus novos eletro-domésticos e saber quanto você vai acabar gastando. Inmetro/HowStuffWorks 2007

Para saber quanto você vai gastar, pegue a previsão de gasto mensal que está em KWh e multiplique pelo valor do KWh da sua concessionária de energia. No Brasil, em julho de 2007, o preço do KWh variava de R$ 0,20841 a R$ 0,43364. Consulte a tabela de tarifas residenciais de cada concessionária disponibilizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Substituindo as lâmpadas

Utilizar corretamente as lâmpadas de sua casa pode ser também uma boa forma de economizar energia. A iluminação representa cerca de 20% a 35% da sua conta de energia da sua casa. Para começar, substitua as lâmpadas incandescentes comuns da sua casa, se ainda tiver alguma, por fluorescentes, que são muito mais eficientes. A fabricação de lâmpadas incandescentes está sendo proibida paulatinamente pelo mundo, justamente por que desperdiçam muita energia. Ao fazer isto, substitua as antigas incandescentes comuns de 100 watts por fluorescentes compactas de 20 watts, que dará a mesma quantidade de luz ou mais.

Atenção para o fato de que as fluorescentes podem produzir luz fria, neutra ou quente. Escolha as de luz quente para ambientes como quartos ou salas de estar e luz fria para cozinha, áreas de serviço e banheiros. Com uma iluminação mais uniforme, essas lâmpadas podem ser mais caras na compra, mas têm vida útil muito maior do que as incandescentes.

Recomenda-se ainda tomar alguns cuidados:
· Durante o dia, abra as cortinas e janelas, aproveitando a luz natural nos ambientes;
· Quando sair do cômodo, apague a luz;
· Limpe sempre as lâmpadas e luminárias para ter o melhor aproveitamento de luz;
· Antes de instalar os pontos de luz da sua casa, verifique quais as formas de iluminar com o menor número de pontos;
· Utilize potências compatíveis com sua necessidade, evitando usar mais energia que o necessário.

O efeito Standby:

Outra coisa que acaba consumindo muita energia que será cobrada na sua conta é o standby dos aparelhos domésticos. É aquela luz vermelha no aparelho de televisão ou o relógio do microondas. Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), o standby consome cerca de 20% do total de consumo de sua conta. Por isso, a saída é tirar o aparelho da tomada.

Um comentário:

Anônimo disse...

amei o seu blog muito informativo valeu.................